Não sei se isso é exatamente um problema que envolve mais que uma porcentagem mínima de 0,0001% da população mundial dessas últimas décadas, mas, meu amigo, você já reparou em como é difícil achar um namorado? Affffff! Não sei se isso é azar ou se é incompetência mesmo, mas quantas vezes você já não viu esse mesmo filme?
Solteiríssima,vida maravilhosa! Volta a sair com as amigas toda oportunidade que tem, paquera os gatinhos, fala abobrinha… Sem compromisso! E canta bem alto: “don’t tell me what to do, don’t tell me what to say” dançando sozinha no quarto com uma lata de guaraná na mão. AH! E finalmente vai assistir “o diário da princesa II” o ex nunca quis ver com você… Livre!!!
Depois continua a sair com as amigas, mas sente falta de umas duas porque saíram com o namorado. Quase te consola o fato de estar usando aquela calça massa que o falecido odiava. Mas já começa a sentir falta de receber e-mails e mensagens no celular dizendo coisas fofas sobre você.
Daí numa bela sexta-feira à noite, você já comeu uma caixa de bombons e está jogada na frente da televisão assistindo “Aladdin” pela milionésima vez. Quando finalmente chega aquela parte que a Jasmin diz “Ele, eu escolho ele!”, e beija o Aladdin, você começa a chorar inconsolavelmente.
Antes de se jogar na cama e chorar até dormir de cansaço (ou morrer de dor de cabeça, o que vier primeiro), você vai ao banheiro e acaba por se olhar no espelho. Daí repara em como fica horrível de olhos vermelhos e com o nariz escorrendo. É aí que vem o perigo: hora de começar tudo de novo…
Analisar o espaço amostral, escolher o alvo, mirar e atirar. Até que o reconhecimento do terreno é divertido, principalmente se você tem uma amiga na mesma situação pra fazer os devidos comentários. Agora depois… affffff!
Uma vez saí com um cara, amigo de uma amiga minha (já viu né?!) Papo legal, me levou pra conhecer a cidade, abriu a porta do carro, me deu o casaco etc. Já tinha colocado o olho na mira… Até que ele me manda um e-mail pedindo desculpas por não ter me dado “uns beijinhos” (????)
Quem nunca passou pela situação típica de finalmente encontrar o cara massa, preparar a escopeta, mirar e quando vai atirar, ele vira praquela sua amigona e chama ela pra sair? Nota metal: Arrumar uma amiga bem baranga.
Também tem aquele dia, quando você vê o cara, acha ele tudo de bom e dá um jeito de saber quem ele é. O cara é gente fina, charmoso e tal e você já está programando como vai fazer pra sair com ele quando acontece: Ele penteia o cabelo com os dedos e você vê… enorme e brilhante aquele pneuzão na mão esquerda. O remédio é rir, rir muito! Eu me odeio!
Mas ainda é vantagem quando você descobre sozinha, porque o pior de tudo é o fora… a dor de cotovelo, nó! Uma amiga minha me contou uma dessas situações típicas já citadas que o garoto que ela gosta, gosta da amiga dela. Acabaram as duas chorando juntas até de madrugada. Bah que deprê! Só me lembra uma vez que eu e a minha prima dividimos uma toalha pra enxugar as lágrimas…
Essa coisa de ser brasileira também é dose! Os estrangeiros acham que a gente é topa qualquer negócio. Eu, na minha condição de mulher sou naturalmente seletiva e ainda residindo fora do país, me sinto até no dever de ser ainda mais né?! Daí me vem o cabra, me viu duas vezes na vida, está todo mundo assistindo filme, ele me espreme contra o braço do sofá e deita no meu ombro. Sem contar que bateu na minha bunda com o saco de pipoca. Fiquei chocada. O que será que ele pensava que estava fazendo?
Fora quando a gente ri com feijão no dente, quando senta no chão e o cofrinho aparece, quando fala aquela besteira que nem sabe de onde veio… E a gente vai vivendo, até achar outro mané arriado os quatro pneus por você ou pior: você por ele. Pra namorar e descobrir que é um goiaba ou simplesmente que não era o cara certo.
E a gente vai assim, dando murro em ponta de faca, como diz um amigo meu: Enquanto não acha o certo, vai se divertindo com os errados.
Nessas horas eu penso que talvez os macacos é que sejam felizes...
Morena - nov/04
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