quarta-feira, 1 de julho de 2009

Estéril

Sento em minha mesa e encaro o papel em branco.
Estéril.
De onde a poesia se esvaiu para sempre...

Tento buscar outro, mas o problema continua:
mais um papel em branco.

Ligo o rádio e não posso ouvir nada...
Parece que a música também se foi para sempre.

Penso no que poderia ter feito para viver assim,
Só...

A arte corre por meu sangue mas só poderia libertá-la com a morte.
De repente não me parece um preço tão alto.

Geração infinita de poetas e músicos estéreis...
Parece que não há nada de novo. "É sempre o velho mascarado"

E dentro de mim as notas se acalmam e se misturam.
Tento gritar para ver se se assustam e não deixam de ser música...
Em vão.

Morena-jul/09

Nenhum comentário: