Abriu a porta e respirou fundo. Como era boa aquela sensação. Seus problemas, se um dia os teve, já não existiam e tudo era felicidade. O final do corredor estava bem a frente, mas seus passos eram curtos. Queria saborear aquele momento. Para que pressa? Só teria de passar por mais algumas portas e chegaria. Repousou as mãos sobre o ventre liso e pensou no bebê que começava a se formar. Já seria algo além de um zigoto?
Continuava sua caminhada desfrutando daquela alegria imensurável e, ao contrário do que se possa imaginar, era uma alegria pesada, assim como a barriga que crescia e crescia... já não podia enxergar os próprios pés.
Já havia caminhado quilômetros e quilômetros e aquilo parecia não ter fim. Assim como a festa que se iniciara em seu peito no instante em que se descobrira grávida. Onde estaria seu bebê? Que saudade já sentia! Nem parecia que a pouco se despediram e já tinha ânsias de vê-la outra vez.
No final do corredor um salão, lindo! Um aquário gigantesco, digno de sua linda filha já adolescente. Que graça o seu rebolado dava àquelas águas! Suas lindas nadadeiras coloriam aquele ambiente como ninguém mais o faria. Ao ver a mãe, subiu a superfície e jorrou litros de água por seu orifício respiratório. A mãe, toda molhada, abriu os braços e sorriu.
No final do corredor um salão, lindo! Um aquário gigantesco, digno de sua linda filha já adolescente. Que graça o seu rebolado dava àquelas águas! Suas lindas nadadeiras coloriam aquele ambiente como ninguém mais o faria. Ao ver a mãe, subiu a superfície e jorrou litros de água por seu orifício respiratório. A mãe, toda molhada, abriu os braços e sorriu.
Morena - set/08 (sonho da Priscila)